terça-feira, 1 de abril de 2014

Do carnaval não passa, passou



“O que mexe com a libido das mulheres não é a beleza física, e sim a inteligência. Tanto que revista de homem nu, só vende para gays.” Pedro Bial.

Ele é super viajado, cult, cool, conversa sobre tudo, todos e tem um jeitinho arrogante adorável. E o mais engraçado: eles não têm nada a ver um com o outro.

Jenny me ligou contando sobre o cara que ela tinha conhecido numa trip adventure. Legal, não fosse ele ser mais uma paixão platônica da tal. Sim, eles viraram só amigos. No entanto, ela bolou vários planos pra tentar conquistar o moço, todos sem sucesso, até que chegou o Carnaval: climão.

O Carnaval aflora, expressa e fortalece, mas quando o universo conspira contra, não há santo, forró, café ou biquíni que ajude. Depois de uma longa caminhada, mergulhos em praia deserta, café americano, Jenny bolava sua última EXTREME cartada final. Estava decidida: do Carnaval não passava. Todo mundo foi dormir, pra cair no rolê depois. Era o penúltimo dia da viagem e ela finalmente conseguiu ficar à sós e dividir uma rede. Rede é zem, soa romance e faz bem. Daria tudo certo, não fosse ele ser tão bom de papo e uma amiga acordar e gritar: Jenny, cadê você? QUE CLIMA CHATO!

Não bastando o fracasso, Jenny teve que andar KILÔMETROS à noite com o grupo de amigos, não comeu batata frita, não dançou forró e ainda teve que aguentar inúmeras afrontas na mesa do bar por não querer passear às 2 horas da manhã. No mais, a trip foi irada. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário