segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tudo ou nada



Em todos os sentidos, tipo roleta russa!

"Ninguém tem culpa de não saber o que quer da vida." Disse o amigo no rolê da madrugada.

"Se arrependeu, então vai de novo e aproveita que em alguns momentos da vida, a gente pode sim, voltar atrás." Disse a paulista no Bar da Produção.

"E assim estamos juntos, um do outro, lado do outro." Dizia o bilhete do Antonio.

"Vai ficar por quanto tempo? Preparo um café ou a minha vida?" Anônimo.

Da primeira vez,quando aqui cheguei, havia muitos desafios, eu não sabia de nada, no entanto, cheia de convicções, apreciando um bule de café preto, forte e amargo, sem estar afim de viver outra vida, nessa vida . Cansei e abandonei tudo! No retorno apoteótico, vi na bagagem o dobro de desafios, incertezas, sabia menos ainda de coisa nenhuma e mal conseguia carregar tudo isso, sozinha. A reprovação, as perguntas... que clima chato. Muitas perguntas e zero de resposta. CLIMÃO! O que eu queria ter explicado é que eu nunca desisti, eu só tinha dado um tempo.

Então resolvi vir e ver de perto, onde errei, se errei... ou se erraram comigo. Embora, cercada de perguntas chatas e inconvenientes, ao invés de exclamações positivas e saudosas, o saldo é doce com dias quentes e nada de chato, juro.

O motivo que me trouxe pode ser o mesmo que me faça partir – de novo, então, roubo as palavras que li por aí, pra gente se acalmar: "Mas para a vida inteira é muito tempo. Faz assim, vamos tentar até amanhã e depois até segunda, e deixa a vontade mostrar até quando eu fico." – nesse lugar.


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